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quinta-feira, novembro 29, 2012

Flor


Doce delírio da flor
Ao sol da manhã, se abrindo,
Sabendo-se breve o prazer
De ser tocada por ti sorrindo.

Teus olhos pasmos, brilhantes,
Felizes por vê-la,
A expressão, no entanto tímida.

Antes eu a ensino palavras
Que o silêncio sábio traduz
E ela as decora e declama
Em pétalas que o perfume conduz.

Hoje trouxeste pão de queijo e café
Especialmente para mim; obrigado!
Agora te devo rosas;
Vermelhas.

terça-feira, novembro 20, 2012

Romance


Talvez não vivamos juntos o romance da década, o mais perfeito.
Talvez não nos encaixemos nos dramas e comédias de Shakespeare; esses
Que todos encenam com tanto afinco e perfeição,
Mas nunca duvide de que esse momento é único, exclusivo, nosso, e eterno.
E somos nós que compomos e dividimos a proeza do que compomos e a nós nos pertence o mais belo poema de todos os tempos.
E saber que tudo isso nasce dos teus olhos e só os meus olhos é capaz de ativá-los!...
Glórias imarcescíveis!

Vivemos nossas tragédias inadiáveis
Arrancamos risos com nossas tolices,
_ seriedades bizarras; não somos palhaços.
Sofremos a dor alegre de viver. Como? Vivemos simplesmente.
Tudo em nós, a vida, é de improviso!

E por fim é outro que assina meus poemas
Canta minha música
Vive o romance que idealizo
Blasfema meu divino e determina para tudo o fim.
Mas é nosso, teu e meu, o segredo da rima oculta no fim da estrofe.

Hoje, talvez, compomos algo novo de novo;
E deixe que o mundo pense que são deles todas as maravilhas que os torna tão felizes.

(Do livro: "Só um minuto, por favor!", em fase de conclusão)
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Simples assim

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