Não sei de onde vem a música
Se da poesia invisível
Se dos olhos que meus olhos não vêem...
Gosto disso.
O latir do meu cão
Perdidos como eu, estão
Poetas e poetisas
E a própria escuridão.
Em quatro minutos soa o silêncio do novo dia...
Talvez eu te veja...
Meus olhos
Minha cegueira.
E no bocejo do dia
O abrir dos olhos
A paisagem sonhada
A luz no horizonte
Nos campos da fantasia...
Noite, silêncio, e cifras...
Música...
Uivos e poesia;
Meu olhar e seu olhar...
Brisa ceifeira.
Anjos abrem asas
Espalham perfumes
Forma-se ondas de luz nos ares do pensar;
E dos olhos cegos arregalados
Donde pasmo amor evapora a cantar
Contos cifrados de notas quiméricas se quedam
N flauta mágica do silêncio
E o deus das trevas é o mesmo deus d sonhar.
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