Dá-me de beber dessa taça
De áureo licor perfumado
Que teus lábios escarlates acidulam
De fermentado frutos d’aurora
É o suor do sol
_Mel silvestre_
Escorrendo do pensamento ao seio
E o ácido deleitoso ao qual me enleio
Suga-me da voz o grito
De deleite do virgem pecado
Nessa imaculada alegria
Que dera à manhã ar de sossego
De noite tranqüila e frescor
Na beleza de céu estrelado.
Sorria sol, fruto silvestre,
Você está sendo devorada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário