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sábado, julho 25, 2009

Corpo de sol

Dá-me de beber dessa taça
De áureo licor perfumado
Que teus lábios escarlates acidulam
De fermentado frutos d’aurora

É o suor do sol
_Mel silvestre_
Escorrendo do pensamento ao seio
E o ácido deleitoso ao qual me enleio
Suga-me da voz o grito
De deleite do virgem pecado

Nessa imaculada alegria
Que dera à manhã ar de sossego
De noite tranqüila e frescor
Na beleza de céu estrelado.

Sorria sol, fruto silvestre,
Você está sendo devorada.

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