Talvez não vivamos juntos o romance da década, o mais
perfeito.
Talvez não nos encaixemos nos dramas e comédias de
Shakespeare; esses
Que todos encenam com tanto afinco e perfeição,
Mas nunca duvide de que esse momento é único, exclusivo,
nosso, e eterno.
E somos nós que compomos e dividimos a proeza do que compomos
e a nós nos pertence o mais belo poema de todos os tempos.
E saber que tudo isso nasce dos teus olhos e só os meus
olhos é capaz de ativá-los!...
Glórias imarcescíveis!
Vivemos nossas tragédias inadiáveis
Arrancamos risos com nossas tolices,
_ seriedades bizarras; não somos palhaços.
Sofremos a dor alegre de viver. Como? Vivemos simplesmente.
Tudo em nós, a vida, é de improviso!
E por fim é outro que assina meus poemas
Canta minha música
Vive o romance que idealizo
Blasfema meu divino e determina para tudo o fim.
Mas é nosso, teu e meu, o segredo da rima oculta no fim da
estrofe.
Hoje, talvez, compomos algo novo de novo;
E deixe que o mundo pense que são deles todas as maravilhas
que os torna tão felizes.
(Do livro: "Só um minuto, por favor!", em fase de conclusão)
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